Monday, February 21, 2011

From Toy to Tool: Cell Phones in Learning


O telemóvel, hoje, é tudo menos um brinquedo (Kolb, 2008).
Desde 1956, com o SRA/Ericsson MTA (Mobile Telephone System A), até hoje muita coisa mudou no mundo dos telemóveis. Ao longo do tempo, o tamanho do telemóvel tem vindo a diminuir, surgindo uma geração de telemóveis cada vez mais pequena e complexa, “miniaturization and the addition of different features have made the mobile phone one of the most complex personal communication devices” (Zhang & Luximon, 2006, p. 1727).
A miniaturização dos dispositivos e o aumento de funções são os dois maiores desafios tecnológicos para os fabricantes e parece ser um interessante paradoxo, para Lindholm et al. (2003, p. 11) “squeezing more and more applications into smaller and smaller terminals is how we try to keep users satisfied, but it makes the devices harder to use”. O crescente desenvolvimento das tecnologias móveis e do wireless tem também contribuído para um crescimento de aplicações e serviços móveis, no entender de BenMoussa (2004). Contudo, as funcionalidades presentes nos modelos actuais, a maior parte delas, não chega a ser usada, por variadas razões, mas a mais importante é o facto de algumas funções não serem essenciais para o uso particular do utilizador que muitas vezes nem sabe da sua existência.
Na verdade, com os avanços da tecnologia e as novas funcionalidades e serviços que actualmente os telemóveis têm, levou os fabricantes a aumentar o tamanho do ecrã. Comparativamente a outros ecrãs, o do telemóvel típico é de aproximadamente 1,65 polegadas na diagonal em relação ao ecrã de um PDA (2,75 polegadas), de um portátil (12 polegadas) ou de um computador (17 polegadas). A capacidade de reprodução de vídeo ou TV e o acesso à Internet que os telemóveis possuem está a levar a indústria do sector a aumentar o tamanho do ecrã, melhorando a percepção visual e a atenção, quando se oferecem estes serviços. Alguns estudos sugerem que o tamanho do ecrã do telemóvel é um ponto crítico para o sucesso de uma aprendizagem eficaz (Shudong & Higgins, 2005).
Os modelos mais recentes possuem ecrã táctil, controlável com a ponta do dedo, caneta ou estilete, modo de visualização de conteúdos vertical e horizontal e capacidade de utilizar diferentes tipos de interacção, como tocar, arrastar ou deslizar, para gerir os conteúdos no telemóvel. O espaço de armazenamento deixou de ser problema, nos modelos mais recente, ao apresentarem memória interna superior a 16GB, com possibilidade de ser complementada com cartões de memória conforme as necessidades. O telemóvel, hoje, é tudo menos um brinquedo (Kolb, 2008).
De maneira a tornar os produtos mais amigáveis, intuitivos e fáceis de usar têm-se desenvolvido alguns estudos sobre usabilidade com telemóveis (Lindholm et al., 2003; Nyberg et al., 2001; Zhang & Luximon, 2006), havendo consenso de que devem ser fáceis de transportar e ter uma interface fácil de usar nas suas diversas funções, como menciona Kadle (2010).

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